quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Transparência é um espaço vazio no choque de gestão ou desespero de caixa


             É lamentável quando vemos um  governo desesperado  atrás  de verbas e  demonstra  claramente  que o famoso choque de gestão  não passa  de  sustos e  mais  sustos   diariamente  originados pelo  amadorismo  aliado a uma  boa dose de má  intenção.
        Vamos a  exemplos  bem simples: São  inúmeras  enormes  placas  colocadas às margens das  rodovias   expondo  valores  extramente  altos  e  com  dizeres podemos dizeres  estapafúrdios  de que se trata de um Programa de Recuperação de Rodovias.
Como considera   tapa buracos  realizados  por  homens  numa  caçamba   jogando a  massa pré misturada fria de asfalto no buracos   e  espalhar   com  rodos de madeira. Isto   verifica-se  em boa  parte das rodovias que cortam o oeste e sudoeste  do Paraná, notadamente  na BR 280,  BR  158,  Chopinzinho, Realeza,  etc.   Uma montanha de dinheiro  jogado fora  sem fiscalização.

Hoje o Estado se apresenta eficiente quando se trata de arrecadar mais. Com o apoio de uma base “alienada” votam e aprovam tudo contra o povo.  Aumento das tarifas de DETRAN, água, luz, e outros tributos nem que para isso tenha que criar uma ONG com amigos como no Paraná com o programa "TUDO AQUI", literalmente tudo  até a vida por que o cidadão comum trabalha de sol a sol para entregar mensalmente em impostos aproximadamente 40% do seu   salário e sua vida a um vampiro insaciável, o Estado.
           O problema se agrava quando milagreiros de plantão implantam o Choque de Gestão e somem com o dinheiro da viúva. Desesperados eles saem atrás de lugares onde tenha dinheiro para tapar rombos, nem que seja preciso comprometer até a vida de outras pessoas como no caso do Presidente do Tribunal sob suspeita de que aceitou a transferência das verbas judiciais para a Conta Única do Beto Richa, em troca da aprovação do filho ex-deputado como Conselheiro do Tribunal de Contas  e agora está sob  investigação  e  chegou até  mesmo a propor   censura  para a Gazeta do Povo e só voltou atrás  por que a GP recorreu.
Por conta do  recurso o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Clayton Camargo, recuou da ação que provocava censura prévia ao jornal “Gazeta do Povo” desde o dia 27 de agosto. De acordo com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a decisão foi anunciada pelo  presidente do RJ Clayton Camargo na noite de quarta-feira e ocorreu um dia após o jornal apresentar reclamação sobre o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A Gazeta informou que aguardará até decisão final do STF, por entender que a questão atenta contra os ideais democráticos e atinge toda a sociedade.
Por outro  lado, já  publicado  na imprensa  nacional  consta  que em abril, o CNJ abriu investigação para apurar se Camargo vendeu sentença judicial. O desembargador teria recebido dinheiro de uma das partes de um processo de guarda de filhos em 2011 e, em troca, teria beneficiado a parte com decisão favorável.
Recentemente o CNJ abriu outro procedimento   investigativos e desta  feita a suspeita é de que Clayton Camargo teria usado seu prestígio para favorecer a candidatura do filho, o deputado ex estadual Fábio Camargo (PTB), à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná concorrente  de Plauto Guimarães  outro  descendente de família tradicional na política  paranaense.
A Gazeta do Povo de 11 de setembro traz a manchete " Governo mantém vitoria no CNJ” para ter acesso a R$ 500 milhões extras ou traduzindo: com o caixa arrombado governo toma até moedas de esmoleiros para resolver o problema de caixa.
           A mais nova agora é a abertura de capital da SANEPAR, colocando no mercado de capitais Ações se direito a voto e na redação do projeto de lei deixa entrever nas entrelinhas que vai remunerar as Ações se for possível....isto é: se arrombarmos o caixa de novo adeus remuneração de Ações.
O líder do governo do Paraná na Assembleia, Ademar Traiano (PSDB), negou ontem que o Executivo estadual pretenda usar o lançamento de ações da Sanepar para fazer uma triangulação financeira envolvendo a Copel e, assim, resolver o  problema de caixa para o estado. A Assembleia vota hoje a permissão para que a Sanepar aumente seu capital social e o governo negocie ações preferenciais (sem direito a voto) que detém na Sanepar.
“Não há nada disso [triangulação com a Copel]”, disse o líder da situação na Assembleia Legislativa, Ade­­mar Traiano (PSDB). Para a oposição, porém, essa possibilidade existe. “Não posso dizer que o governo vai fazer isso, mas não posso dizer que não vai”, disse o deputado Tadeu Veneri (PT), vice-líder da oposição na Assembleia.
A informação de que poderia haver uma triangulação foi publicada ontem pelo jornalista Celso Nascimento em sua coluna na Gazeta do Povo. Segundo ele, as especulações são de que o governo usaria as ações da Sanepar a que tem direito no aumento de capital e pagaria com elas uma dívida que tem para com a Copel, de R$ 1,4 bilhão. Desse modo, o empréstimo que o governo negociou com o banco Credit Suisse para pagar as dívidas com a estatal de energia entraria direto nos cofres públicos.
O problema, no entanto, é que há uma diferença entre o valor da ação da Sanepar no mercado – R$ 6,90 – e o valor cotado pelo governo em instituições financeiras para fazer o aumento de capital – R$ 12,75 por ação. Nesse caso, haveria um prejuízo para quem ficasse com as ações – a Copel, segundo as especulações de bastidores. “Quem fica com essa diferença?”,   pergunta o deputado Veneri.

O deputado Ademar Traiano, porém, refutou Veneri, dizendo que não há sobrevalorização das ações da Sanepar. “Os três grandes grupos que avaliaram a Sanepar, já trabalharam com a perspectiva de um saneamento das contas e, por isso, enxergam que, uma vez resolvido isso, a ação já vai poder aumentar para o valor de R$ 12,75. Quando o governo Beto Richa assumiu, as ações da Sanepar valiam R$ 2,80”, disse. Ele lembrou ainda que a ação chegou a ser cotada em quase R$ 10.

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